Pelo que tenho ouvido nos últimos meses, o estado actual do Hotel de Turismo está para se manter.
Pensamentos, gostos e desgostos sobre a cidade onde nasci e escolhi morar. E outras coisas que por vezes me passam pela ideia...
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Hotel de Turismo - que futuro...?
Pelo que tenho ouvido nos últimos meses, o estado actual do Hotel de Turismo está para se manter.
domingo, 9 de outubro de 2011
Medicina Moderna

sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Steve Jobs

Férias
terça-feira, 14 de junho de 2011
Crónica Diária - Rádio Altitude
"Os resultados das eleições do passado Domingo deixaram clara a vontade da maioria dos portugueses de uma mudança política. Num país que nos últimos anos tem votado maioritariamente à esquerda, só assim se explica a inequívoca e expressiva maioria que a direita obteve.
Mas na minha opinião, o que os portugueses sinalizaram com esta votação expressiva na direita, não se resume à vontade de uma mudança de actores. Vai mais longe. As pessoas estão cansadas desta forma de fazer política. De perceber que uma parte significativa dos políticos age na maior parte das vezes mais por interesse pessoal do que no interesse daqueles que representa, que lhe confiaram o seu voto. E isto cria um sentimento de frustração que afasta as pessoas da política. Assim se explica, em parte, a elevada abstenção – mais de 40% - que de novo se verificou nestas lesgislativas. A outra parte da explicação reside, como já aqui tenho referido, no puro desinteresse das pessoas na participação cívica. Que se reflecte neste e noutros domínios.
Estas eleições e o seu resultado devem fazer-nos reflectir. Pessoalmente, ao ter visto um Governo Socialista tomar as medidas que tomou – adiamento da idade da reforma, redução de prazo para subsídio de desemprego, para citar as mais óbvias, só posso concluir que o Estado Social que ambicionávamos e tanto nos prometeram não passou afinal de uma miragem, pelo simples motivo de que não conseguimos sustentá-lo. Por muito que nos digam que devíamos ser capazes; que temos potencial; as evidências, ao longo dos últimos 15 anos, desmentem-no. Reconhecer isto a tempo é um passo na preservação de algum desse Estado Social.
Voltando aos resultados das eleições, impõe-se no nosso sistema político uma mudança. Têm de ser dados à sociedade sinais de que as coisas mudarão para todos. O actual sistema de nomeações políticas deve ser imediata e profundamente revisto. As nomeações políticas não podem continuar disfarçadas de contratações. O nomeado, convidado, indigitado, ou como queiram chamar-lhe, tem de ter o decoro de no final do ciclo, independentemente da sua duração, saber reconhecer que também a sua nomeação, o seu convite ou indigitação chegou ao fim do prazo de validade.
Atitudes de quem faz da política emprego diminuem quem as toma. E diminuem os cargos que ocupam. Sou a favor que os cargos de responsabilidade sejam remunerados de acordo com as exigências que impõem. Mas devem criar-se mecanismos que evitem que tais cargos se tornem pasto para políticos sem outro currículo que não seja a militância partidária.
Os próximos 3 anos vão ser muito duros, para o Governo e para nós – cidadãos. Vão ser especialmente duros para os mais desprotegidos – desempregados e pessoas com poucos recursos económicos. Por isso, espero do próximo Governo uma especial atenção às questões sociais, por forma a preservar em todos os portugueses a dignidade.
Penso que os portugueses serão generosos ao ponto de enfrentarem sem dramas as dificuldades que se avizinham. Assim percebam nos seus dirigentes a vontade de ultrapassar as dificuldades temporárias com abnegação, em nome do futuro do país.
Na fase em que estamos, os fortes marcarão a história. Os fracos, esses devem sair quanto antes do caminho… "
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Final de Campanha
Mas nesta fase, consegue-se já antecipar o que acontecerá a partir de Domingo à noite: PSD e CDS apresentar-se-ão ao Presidente da República com uma solução conjunta de Governo. Só isso explica o facto de ontem Passos Coelho ter sublinhado que não incluirá o PS num futuro Governo que chefie. Que não incluísse Sócrates, como anunciou no início da campanha, é absolutamente compreensível. Mas excluir o PS sem ter já um acordo com o CDS deixá-lo-ia refém deste último; a não ser que a "solução final" já estivesse alinhavado, como creio ser o caso. Apenas mantêm o acordo em segredo por compreensível calculismo eleitoral, evitando com isso uma concentração de votos da esquerda no PS.
Por cá, também foi interessante assistir ao conjunto de iniciativas em que os candidatos participaram durante a campanha. E foi curioso notar as diferenças de estilo entre os vários intervenientes na contenda... De estilo e de experiência, embora esta às vezes não chegue para se disfarçar suficientemente o primeiro.
Agora é connosco: no Domingo, lá estaremos para cumprir com a nossa parte.
PS: o momento hilariante da campanha, a nível local, foi ver Alves Ambrósio ao lado de Paulo Portas! As voltas que a vida dá... :)
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Crónica Diária - Rádio Altitude
terça-feira, 24 de maio de 2011
RE: Pedro Passos Coelho na Guarda, esta quarta-feira, dia 25
Crónica Diária - Rádio Altitude
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Estação dos Correios

sexta-feira, 29 de abril de 2011
Crónica Diária - Rádio Altitude
Comemorámos esta semana 37 anos sobra a data que mais profundamente marcou Portugal nos últimos anos. Na mesma altura em que pela terceira vez na nossa história recente temos em casa os técnicos do FMI auditando as nossas contas com vista a um resgate financeiro.
As televisões brindaram-nos com as habituais entrevistas, ao cidadão comum e a um conjunto de homens que estiveram mais directamente ligados ao movimento que iniciou a revolução – o MFA - dando-nos uma imagem que vai da indiferença de alguns, à crispação de poucos, com o rumo que as coisas tomaram. Acabando, invariavelmente, pela pergunta que há anos ouço ser feita neste dia: “Será que valeu a pena?” Ora, para mim, o facto de a pergunta poder sequer ser feita é, por si só, a melhor resposta. Não são precisas mais palavras.
Tendo passado 37 anos, acho de certa forma natural que as comemorações não assumam hoje a importância que assumiram no passado. Parece-me óbvio, que aqueles que viveram os acontecimentos tenham ficado de tal forma marcados por eles que será sempre um momento central das suas vidas. Para os restantes, dando-se-lhes mais ou menos relevância, faz parte da história. Apenas isso. Com a ressalva de que é o acontecimento histórico que mais reconhecimento tem entre a população.
O momento que vivemos é doloroso: o nosso orgulho, a nossa soberania, os nossos ideais – tudo tem sido posto em causa pela maldita crise. Mas mesmo na situação difícil em que estamos, acho que vale a pena arregaçar as mangas e ir à luta pelo nosso País. Mesmo não sendo tudo aquilo que gostaríamos, ainda assim vale a pena.
Porque, apesar das injustiças, não perdemos a capacidade de nos indignarmos com elas. Porque apesar da pobreza, somos um povo solidário. Porque apesar dos problemas no ensino, continuamos a preocupar-nos em ser melhores, em fazer mais com menos.
O nosso País tem paisagens deslumbrantes, com montanhas que nos esmagam na nossa pequenez, com um mar imenso que nos abre todos os horizontes, com um céu limpo que nos deixa sonhar com dias melhores.
Temos uma planície imensa, que a qualquer hora e em qualquer dia, nos permite escutar o silêncio e encontrarmos a nossa paz; temos montanhas cheias de vida, que a cada ciclo nos lembram que o tempo tudo renova e que o futuro é um símbolo da renovação.
Temos um património gastronómico diversificado, de grandes contrastes, que faz jus à nossa fama de povo engenhoso na hora de enganar as dificuldades. Talvez porque há muito tivemos de ganhar essa capacidade…
Somos um país de gente educada, que em todo o mundo é bem recebida e em quem se pode confiar para os trabalhos mais delicados.
Também em termos económicos, temos do que nos orgulhar: diversas empresas portuguesas são líderes mundiais no seu sector de actividade e a I&D portugueses são cada vez mais considerados pela comunidade científica.
Somos um país em que na generalidade dos lugares, podemos sair de casa a qualquer hora do dia e passearmos por onde quisermos sem que ninguém nos incomode, sem grandes preocupações com a nossa segurança. Onde os amigos aparecem em casa uns dos outros, mesmo sem avisar, e são sempre bem recebidos!
Por tudo isto, eu gosto de Portugal. Gosto de cá viver, embora também gostasse que fosse melhor na justiça, na sáude, na educação.
Ainda assim, acho que vale a pena lutar por ele; para que continue a ser o nosso país, feito à nossa imagem. Tudo isso, pesados todos os aspectos negativos e positivos, vale alguns sacrifícios que de certeza teremos de fazer nos próximos anos.
Mas faz com que o sacrifício seja mais ligeiro. Sinto que no final, vai valer a pena!
Candidatos
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Desagravo...?

quarta-feira, 13 de abril de 2011
Crónica Diária - Rádio Altitude
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Indústria na Guarda

segunda-feira, 4 de abril de 2011
Sobre circos

sexta-feira, 1 de abril de 2011
De novo... eleições!

Crónica Diária - Rádio Altitude
terça-feira, 29 de março de 2011
Investimentos...
