sábado, 29 de novembro de 2008

Batem leve, levemente...

Hoje amanheceu com neve! E que belo amanhecer... Sabe bem, abrir as janelas e entrar-nos tanta luz para casa, apesar do céu sombrio.
Saí à rua, já no final da manhã: apesar do frio que se fazia sentir, cruzei-me na rua com alguns conhecidos, não muito.. Cruzei-me também com alguns turistas deleitados com o magnífico espectáculo com que a natureza hoje nos resolveu brindar. Um pouco por todo o lado, nos quintais, nos jardins, bonecos de neve indiciam alguns momentos de brincadeira. Soube-me bem passear um pouco a pé, na cidade re-decorada!
Mas a imagem que me ficou desta manhã foi a de 2 empregadas de um restaurante, saindo para despejar o lixo, dançando e pulando pela neve. Que falta nos fazia um nevão para alegrar o fim-de-semana!!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Promoção

Fui promovido! Após um longo exame de quase 4 horas, fui promovido a Senior Flight Captain da IVAO.
Como dizia o Inspector Caroço (lembram-se do Claxon?), "São muitas horas desta merda no pêlo!!!".

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Guarda - Rádio Memória

No Domingo passado assisti no TMG ao Guarda - Rádio Memória. Como no final não dei o tempo por mal empregue, deixo alguns comentários. Não pretendo assumir-me como crítico, como grande conhecedor; é uma apreciação individual, sem qualquer outro objectivo que não seja daqui por alguns anos poder eu próprio reler aquilo que me occoreu dizer sobre o assunto - como aliás a maioria das coisas que por aqui vou deixando... Todavia, se algum incauto leitor quiser completar, está à vontade.
Começo pelo que era prometido, que isto da gestão de expectativas dita muitas vezes o veredicto final: um grande espectáculo, com muita gente, muitas colectividades envolvidas, uma visita aos momentos e personagens mais marcantes da história da cidade. Neste particular penso que ninguém deve ter ficado indiferente à quantidade de gente envolvida, tendo-se cumprido as minhas expectativas. Imagino o trabalho que deve ter estado por trás da coordenação de tanta gente!
Relativamente ao espectáculo em si, gostei do palco, dos adereços, do estúdio. Devo dizer que aquele estúdio numas "águas furtadas" me fez lembrar, de outros tempos, a Rádio Cidade Oppidana... O "quadro" dos romanos resultou muito bem, pelas sequências em vídeo que foram sendo projectadas; a mensagem está lá, mas foi sendo passada de forma descontraída e bem-disposta. Gostei! O Teatro radiofónico, teve um início que me "prendeu" mas foi perdendo força ao longo do desenrolar; a partir do meio o texto ficou mesmo um pouco confuso; ou fui eu que me perdi...
Num dos momentos que se seguiu, confesso que me remexi na cadeira: foi quando entrou o rancho folclórico. Aqui, reconheço que o problema é meu: embirro com ranchos folclóricos. Não gosto. Irritam-me. Percebo que fazem parte das nossas tradições, acho muito bem que seja mantido (no que o Centro Cultural tem feito um bom trabalho), mas para eu ver, dispenso. Mas estava eu já a desanimar, quando acontece a fusão entre os sons típicos do folclore com Hip-Hop, o que resultou inesperado, por isso compensador. Para mim foi um dos grandes momentos de composição musical do espectáculo. No quadro de Alberto Dinis da Fonseca e D. Quixote, diálogos muito actuais, muito ao estilo "auto-estima-te". E o que eu dava para poder gritar publicamente a plenos pulmões, a alguns que mais não fazem que lamuriar-se sobre o que a Guarda não tem, o mesmo que Dinis da Fonseca gritou ao Quixote à laia de despedida... No final, a Guarda Maria/Guarda Mania foi apresentada de uma forma electrizante, envolvendo muito bem todo o público. Destaco a orquestra, fantástica, com uma secção de metais possante, uma percussão vibrante, que enchiam o teatro de uma forma que nenhuma gravação conseguiria encher! Os diversos intérpretes musicais que foram pontuando o espectáculo também foram muito bem conseguidos, recordando de músicas que estiveram presentes nas nossas vidas ao longo dos últimos anos. Menos bem conseguidos, na minha opinião, foram a alusão ao Pastor da Quinta da Taberna, que pertencendo ao universo local dos produtores de arte, durou demasiado tempo e quebrou muito o ritmo que vinha de trás, e a máquina Humana que, invocando o "Tempos Modernos" e associado ao grande marco de industrialização de Guarda, foi algo insípido. Embora estes comentários não abarquem exaustivamente todos os aspectos do espectáculo, aborda os que me marcaram mais. A título de conclusão, que fique claro que foram quase 2 horas e meia muitíssimo bem passadas e que recomendaria a qualquer pessoa que fosse assistir, não fora o facto de apenas poder ter assistido à última sessão.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

XXXII Grande Prémio de Atletismo

Começaram na passada sexta-feira as comemorações do 809º Aniversário do Foral da Guarda. O ponto de partida foi o espectáculo "Guarda - Rádio Memória" - uma produção fantástica - seguindo-se durante a tarde de sábado um Grande Prémio de Atletismo. Neste, que na minha opinião tem todas as condições para ser um evento desportivo que envolva muita gente na cidade, acabou por se aroveitar muito pouco do potencial que encerra. E por ter havido amadorismo onde se esperaria profissionalismo, e demasiado profissionalismo onde o amadorismo teria sido bem-vindo. Contraditório? Eu explico: é "chato" haver um programa indicando que a primeira prova tem início às 14.00H e, a essa mesma hora, começarem a chegar ao local da prova os organizadores, para "montar a tenda", distribuir dorsais, erguer o insuflável da meta, etc. Aquilo que previsivelmente começaria no máximo às 14.10H ou 14.15H, acabou por começar às 14.45H...
Por outro lado, mesmo sendo importante a Guarda ter competições disputadas que atraiam atletas de todo o País, estas são um bom pretexto para se envolverem cada vez mais amadores, numa tentativa de levar a prática desportiva a cada vez mais gente. Assim, em conjunto com a última prova (absolutos), poderia ter existido algo parecido com um passeio pela cidade, uma coisa tipo "passeio pais e filhos", ou "avós e netos", ou o que quer que lhe quisessem chamar. A ideia seria a promoção de estilos de vida saudáveis. Poder-se-ia trazer os grupos que tantas vezes vemos caminhar pela periferia da cidade para encher as ruas de "passeantes". Assim, a comemoração de aniversário do foral seria extensiva a toda a comunidade da Guarda e não só a atletas!
Tive a oportunidade de participar, em Abril, na Mini-Maratona de Lisboa, e é um ambiente simplesmente fantástico correr, saltitar ou apenas caminhar no meio daquela massa humana, com toda a gente bem-disposta e a apreciar uma vista ímpar sobre a cidade de Lisboa, que só é possível a quem percorre a pé a Ponte 25 de Abril.
Aqui, salvas as devidas proporções, de participantes e meios logísticos que um evento destes sempre implica, poderia aproveitar-se o Grande Prémio de Atlestismo para fazer algo semelhante. A ideia ocorreu-me quando descia a Av. Alexandre Herculano (do liceu em direcção à Quinta do Alarcão), com a avenida praticamente deserta, e imaginei como seria "pulsante" aquela rua com grupos de gente aproveitando a vista daquelas belíssimas árvores "despidos" dos automóveis do costume...

sábado, 22 de novembro de 2008

Reencontros

Apesar de em determinada altura da minha vida me teres habituado à tua presença, foste ficando cada vez menos disponível até teres desaparecido inexplicavelmente. Senti a tua falta. Até cheguei a comentá-la com a Patrícia...
E eis que, de repente, quase vindo do nada, reapareceste! Passou a ser possível ver-te de novo nos lugares a que nos tinhas acostumado contar com a tua presença. E acredita que foi reconfortante. Como se mais uma peça do puzzle tivesse aparecido para compor a grande imagem. Como se finalmente a ordem natural tivesse sido restablecida.
Bem-vindo de volta à minha vida, Sucol de Pêssego!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Audio-Guias


Bem nos podem explicar os nossos governantes - nacionais ou locais- que as medidas por vezes levam mais tempo a implementar do que eles gostariam. Mas será possível que uma medida relativamente simples como a disponibilização de audio-guias a turistas, anunciada antes do Verão de 2007 pela Câmara Municipal, com equipamento inaugurado no dia da cidade também de 2007, não esteja ainda totalmente implementada, apesar de ter decorrido mais de um ano e meio desde que foi anunciada?

Os turistas lá vão "deambulando" como podem, os equipamentos - que não hão-de ter sido tão baratos como isso - lá devem estar arrumados e a apanhar pó, e nós a vê-los passar... e seguir.

Como diz o outro: "há coisas fantásticas, não há?"

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Suspensão

Suspender: suster no ar, pendurar, interromper temporariamente, impedir de fazer, proibir durante certo tempo, fazer cessar, reter, conter, demorar, retardar, adiar (Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora).
Na luta que opõe Professores e Estado - não vamos ficar em meias-tintas e dizer que isto é só com a Ministra, porque se fosse ela já teria sido substituída - a razão não está definitivamente de um único lado: como quase sempre em sociedade, ambos os contendores terão as suas razões.
Mas há algo que tem sido repetidamente noticiado e referido pelos professores que se presta a muitos equívocos: não se percebe exactamente se as escolas (ou os professores, que não são uma e a mesma coisa) vão solicitar a suspensão da avaliação ou vão pura e simplesmente suspendê-la. E já agora, também gostava que me explicassem exactamente o que entendem por "Suspensão": "interromper temporariamente" ou "fazer cessar"? É que isto é muito importante para que todos possamos perceber do que estamos a falar. A menos que a manutenção da confusão aproveite a alguma das partes, para arregimentar apoios...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Empreendedorismo

Hoje ouvi na Rádio Altitude um comentário a um estudo de uma professora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto sobre empreendedores no ensino superior. Se bem percebi, tratou-se de estudar a predisposição dos alunos de diversas Instituições de Ensino Superior para, acabados os estudos, virem a criar o seu próprio negócio; estudou-se ainda a proporção de estudantes que criaram já, ainda na fase de estudos, um negócio.
As conclusões do Estudo revelam que, em média, 35% dos alunos do Ensino Superior desejam vir a criar o seu próprio negócio. Mas revela mais: centrando-nos nas 2 Instituições de Ensino Superior mais relevantes nesta região, percebemos que os estudantes do IPG estão claramente acima da média nacional nesta predisposição, por contraponto com a UBI, cujos alunos andam bem abaixo da média.
Isto são muito boas notícias para a Guarda: numa cidade que por vezes vemos asfixiada em termos de oportunidades de emprego, poder contar com empreendedores, que além de o serem são jovens qualificados indicia um bom futuro. Podem achar que estou a ser optimista, mas francamente não sou daqueles que acham que na Guarda está tudo perdido porque não há Indústria e o comércio e os serviços não criam riqueza. Não tenho qualquer evidência que suporte este preconceito, ainda mais nos tempos actuais, com a crescente desmaterialização de bens e serviços a que assistimos por obra e graça das tecnologias da informação e comunicação. Mais uma vez temos a prova que, mesmo não contando com apoios externos que há muito deveriam existir - onde está a há muito prometida Incubadora de Empresas? - há na Guarda gente com capacidade de inovar, de ousar fazer diferente, e isto é muito bom!
Há que reconhecer o mérito destes Jovens e darmos-lhe as condições possíveis para eles "voarem" por aqui perto. Muitas vezes, não esqueçamos, para ajudar basta não empatarmos...
Também devo dizer que sempre achei que, de há 3 ou 4 anos a esta parte, de repente passou a dar-se muita importância aos empreendedores, na óptica de criadores de um negócio, em detrimento dos outros (bons) profissionais de que o País beneficia. O tempo veio a encarregar-se de corrigir esta tendência, sendo já vulgar ouvirmos falar de "empreendedorismo por conta de outrém", ou seja, profissionais que trabalhando por conta de outrém, todos os dias se esforçam por fazer melhor, por desenvolver a organização onde trabalham, por ganhar o direito ao espaço que lá ocupam. É a prova que a excelência surge quando se alia capacidade técnica à imaginação.
O futuro da Guarda está certamente nas mãos de empreendedores, qualquer que seja a forma que assumem; não está certamente nas mãos daqueles que se limitam a verberar pelo cafés, desancando em tudo quando se faz...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Protestos

Hoje de manhã, ouvi na rádio que se verificaram mais protestos relativamente a obras que estão a decorrer no Bairro das Lameirinhas. Que se vêm juntar aos protestos que houve quando a Av. dos Bombeiros passou a ter apenas um sentido (situação entretanto corrigida). Já antes tendo também havido protestos relativamente à requalificação que se fez no largo do Prolar.
Isto anda mau, dirão alguns...
Eu tenho precisamente a opinião contrária, por 2 motivos:
- porque significa que se estão a fazer mudanças, que não está tudo tão parado como às vezes temos a sensação de estar;
- porque os cidadãos da Guarda cada vez mais intervêm e exercem os seus direitos de cidadãos a participar nas decisões que afectam a sua cidade e, portanto, as suas vidas, não sendo tão "amorfos" como alguns querem fazer crer.
Vamos ver que protestos se seguem; eu espero que continuem...

Crónica Diária - Rádio Altitude

Há algumas semanas atrás, a Rádio Altitude teve a gentileza de me convidar a contribuir para o seu espaço "Crónica Diária". É um espaço de opinião, que está no ar diariamente após o jornal das 9:00, com reposição após o jornal das 17:00. Primeira reacção: "Oh Rui, tu nunca sequer entraste num estúdio de rádio, quanto mais falar aos microfones... Não irás afastar os ouvintes aos senhores?".
Mas confesso que após este choque inicial, não fiquei indiferente à ideia da minha intervenção cívica - da qual este blogue é apenas um exemplo - poder ter maior projecção. E resolvi aceitar. Por isso fica o texto que serviu de suporte à primeira destas crónicas:

"Sabe-se quando adquirimos um equipamento novo, que além do custo da aquisição temos inevitavelmente de considerar o da manutenção, por forma a assegurar que vamos usufruir desse equipamento durante o máximo tempo possível e nas melhores condições. É assim nomeadamente com as nossas casas e carros, para citar 2 exemplos bem conhecidos. Todavia, é certo que nalguns casos a fúria de "ter" cega-nos ao ponto de nos fazer esquecer a tal manutenção...
Vem isto a propósito do que se passa actualmente no Parque Industrial. Não no novo, que será integrado numa Plataforma Logística e cujo arranque tem sido sucessivamente adiado, mas no actual. Que ainda serve e servirá nos próximos anos muitas empresas. Diz o povo que "o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita" e no caso do Parque Industrial é bem verdade. Depois de todas as atribulações por que passou durante a construção e início de actividade, ainda hoje o que se lá passa só merece um adjectivo: Vergonha!
Para os empresários, porque na Beira gostamos de receber bem e naquele Parque Industrial um empresário não tem condições de receber condignamente um convidado. E para muitos empresários vindos de fora, aquele espaço é o primeiro contacto que têm com a Guarda. Edificante...
Para a Autarquia, porque é responsável pela manutenção dos espaços públicos na cidade e aquele tem-o completamente abandonado: não limpa os passeios, não obriga os proprietários de lotes devolutos a limpar o mato e a vedar convenientemente os terrenos, o pavimento é uma autêntica manta de retalhos, o trânsito e o estacionamento são completamente desordenados, para citar os casos mais flagrantes. Chegados ao Parque Industrial, ficamos com a ideia de ter entrado num cenário terceiro-mundista.
Por último, para as autoridades policiais porque, nomeadamente no estacionamento , existe uma total ausência de regras: estaciona-se à direita, à esquerda, nos passeios, nos cruzamentos, etc., como se de "terra sem lei" se tratasse... Dizem-m
e que está em preparação uma candidatura ao QREN para requalificar o espaço. Pergunto-me se será mais um caso em que se faz a obra atendendo aos apoios disponíveis, independentemente daquilo que verdadeiramente faz falta para resolver os problemas daquele espaço… Pergunto-me se será necessário esperar por uma candidatura ao QREN para definir de que lado das ruas se pode estacionar, evitando que os camiões tenham de fazer verdadeiras gincanas no meio dos carros? Ou para elaborar um plano de circulação, com vias de sentido único, que permita uma circulação fluída ao mesmo tempo que se ordena o estacionamento? Ou mesmo para fazer cumprir os regulamentos já existentes que impedem que se utilize o passeio defronte dos lotes como prolongamento dos armazéns? Ou se use a estrada como parque de contentores?
O Parque Industrial é hoje uma ferida na paisagem da Guarda. Dá uma imagem negativa da capacidade empresarial da cidade, que nos prejudica a todos, e que não tem correspondência na capacidade da maior parte das empresas lá instaladas. Não podemos apenas olhar para o futuro Parque Industrial e esquecer que o actual existe e tem problemas graves por resolver. É urgente a sua manutenção.Com firmeza e vontade de requalificar, podem desde já ser dados os primeiros passos para devolver alguma dignidade ao Parque Industrial. Todos teremos a ganhar com isso…"


A crónica pode ainda ser ouvida aqui.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Síntese

Ouço muita gente a dizer que por cá não acontece nada; que as coisas estão paradas; que mais isto e aquilo. Às vezes até pode dar essa ideia. Mas, dependendo dos nossos interesses, as coisas até vão acontecendo. E quem tenta organizar eventos por cá, queixa-se sempre das barreiras iniciais que tem a vencer, nomeadamente a falta de público.
Ou seja, por um lado, não acontece nada; por outro, quando acontece, ninguém aparece. Desencontros...
Na próxima sexta-feira decorrerá o último concerto do Ciclo de Música Contemporânea Síntese, no TMG. Síntese, além do nome do Ciclo, que é já o segundo, é também o nome de uma formação musical dedicada à música de câmara e contemporânea. É composta, senão exclusivamente, pelo menos essencialmente, por gente que trabalha cá e que também sente a Guarda e é influenciado por ela. São professores no Conservatório de Música de São José, guardenses de diversas nacionalidades, músicos de alma e coração. E por todos estes motivos, vale concerteza a pena ir ver e passar 60 minutos em tão boa companhia. Além de se dar apoio a uma iniciativa local que muito prestigia uma pequena cidade como a nossa.
Eu quero ir!

É proibido estacionar... Parte II



Há algum tempo atrás deixei um post sobre locais onde é proibido estacionar, sem que por vezes nos demos conta. Referia aí uma técnica (inovadora?) para confirmar que nesses locais é realmente proibido estacionar. Aqui fica mais um local: a Av. dos Bombeiros (frente ao Vivacci). Através da foto e com recurso à técnica que desenvolvi é ainda possível confirmar tal proibição.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Correcção

Para que conste: no meu post anterior, referi discordar com com o sentido do trânsito na Rua Dr. Lopo de Carvalho. Afinal, parece que o problema foi corrigido hoje ao final da tarde, podendo agora circular-se nos dois sentidos. Parece-me efectivamente uma boa solução e uma correcção que dignifica quem a fez.

Resumo da semana

Tantas novidades nos últimos dias e eu sem tempo para as absorver...!
A título de resumo, da prestação de Abílio Curto na Rádio Altitude, a montanha pariu um rato. Comentários generalistas, trivialidades, e pouco mais. Bom para uma conversa no café, claramente deficitário para um programa de análise política. Do que lhe ouvi, apenas um reparo: quando diz que a Guarda lhe deve o Mercado Municipal e a Central de Camionagem, está claramente enganado; a Guarda não lhos deve porque não fez mais do que era sua obrigação, já que foi eleito após se ter disponibilizado (candidatado) para zelar pelo Município; ainda que assim não fosse, segundo julgo saber, ficou provado nas devidas instâncias que se fez pagar muito bem enquanto desempenhou as funções de Presidente da Autarquia. Além de que desconheço que alguma vez tenha manifestado qualquer arrependimento pelos factos pelos quais foi condenado e cumpriu pena. No que toca ao Vivaci, confesso que gostei. Não é perfeito, podia ter mais "isto" ou "aquilo", mas na generalidade acho agradável. Pela minha parte, desejo ao Promotor/Investidor e a todos os lojistas as maiores felicidades e sucesso! A única coisa que não gostei nem é directamente ligado ao Centro Comercial: é da responsabilidade da autarquia e tem a ver com os arranjos dos arruamentos envolventes. A Rua Almirante Gago Coutinho ganhou uma parede no meio da estrada absolutamente inexplicável. No sec. XXI, com o estado da engenharia, aquilo é o melhor que se consegue...? Na Rua Dr. Lopo de Carvalho, o trânsito de sentido único, ainda por cima ascendente, só serve os interesses do Centro Comercial. Aos utilizadores da cidade, deixou-os sem saídas para a zona norte da cidade. Por outro lado, aquelas rampas do pavimento elevado (já agora: qual é a ideia...?) são um atentado aos nossos automóveis. Só hoje, vi lá arrastar uma boa meia dúzia de carros; e não eram propriamente fórmula 1's... Da minha parte, se tiver a infelicidade de danificar o meu carro naquelas rampas (ou lá o que raio são), saibam que vou participar a ocorrência às autoridades e responsabilizar a autarquia por a via não apresentar boas condições de circulação. Imagino que também devem ser óptimas para as ambulâncias que por lá tiverem de passar...