quinta-feira, 30 de julho de 2009

Falar Claro


Folheando um exemplar atrasado do jornal "O Interior", dei de caras com uma entrevista a uma Psicóloga Escolar, na rúbrica "Falar Claro".

À pergunta "O que faz uma Psicóloga Escolar", a Senhora respondeu: "A Psicóloga Escolar desenvolve as suas actividades de acordo com o preconizado pelo Decreto-Lei nº 190/91 de 17 de Maio".

Isto sim, é falar claro. Eu até diria mais: quem assim fala não é gago!

Associação Comercial da Guarda


Acabo de ver no "Terras da Beira" de hoje a notícia que dá conta que a Associação Comercial viu os seus bens serem penhorados por dívida a um ex-funcionário. É uma notícia que me deixa triste, porque dá uma ideia do estado a que chegou a capacidade financeira e a credibilidade de uma Instituição centenária, com um Património - não físico, mas de realizações e memórias - vasto.

A Associação Comercial (ACG) foi o meu primeiro empregador "a sério". Digo "a sério" porque os que tive anteriormente apenas serviram para saber o que não queria fazer e o que é trabalhar sem gosto naquilo que se faz. Por isso, guardo óptimas recordações do tempo que lá trabalhei.

Quando lá cheguei, em finais de 1996 encontrei uma equipa fantástica, das melhores que conheci até hoje! E quem tem a mínima noção do que é a gestão de organizações sabe bem do que falo quando digo que um dos maiores desafios actualmente é precisamente a constituição de equipas que funcionem como tal, que se possam ver como um "ente" autónomo de cada uma das pessoas que o compõem. Tive o privilégio de, por algum tempo, fazer parte dessa equipa cujo valor era reconhecido nas Instituições nacionais com quem nos relacionávamos: CCR (actualmente CCDR), Direcção-Geral do Comércio, Confederação do Comércio de Portugal, para citar as mais frequentes.

A ACG contava nessa altura com a capacidade analítica e conhecimento da realidade empresarial do Rui Vila Flor, com a competência em matéria de Formação Profissional do Fernando Marques, com a entrega na organização de eventos do Luis Salvador, com o rigor na gestão e estratégia do Dr. Pina Coelho; mas também com o apoio inestimável da Estela e do Sr. Ivar. Era esta a equipa que levava o barco para a frente e que, com o apoio das Direcções esteve na génese da Escola Profissional, da requalificação do aparelho comercial da zona histórica do PROCOM (que apenas abrangeu as empresas, já que os investimentos públicos que a Câmara Municipal se comprometeu a fazer estão até hoje à espera de serem feitos, apesar de ter tido apoios de vulto contratualizados que entretanto perdeu), de milhares de horas de formação ministrada a empregados e desempregados, de concursos de montras, animações de rua, recuperação do edifício da antiga Escola Comercial onde passou a ser a sede da associação, entre outros projectos levados a cabo.

Atrevo-me a dizer que, face à minha experiência dessa altura na representação da ACG, esta tinha muito mais crédito fora da Guarda do que por cá! Mas isso se calhar não é de estranhar...

Havia um princípio estratégico, imposto pelo Secretário-Geral e sempre secundado pelas Direcções, que estava na base de todas as decisões que se tomavam: não se avançava com a realização de qualquer projecto sem estar assegurado o seu financiamento. Desta forma, apesar de por vezes haver atraso nos recebimentos e consequente atraso em pagamentos, a situação nunca chegava a ser preocupante e era aceite pelos fornecedores.

Mas a partir de determinada altura este princípio deixou de ser aplicado: fizeram-se avultados investimentos cujo financiamento não estava garantido; usou-se para isso financiamento para outras actividades, que ficaram por sua vez "descobertas", o que acabou por gerar as enormes dificuldades de tesouraria que hoje a ACG conhece. Ao mesmo tempo, os responsáveis mostraram-se incapazes de motivar ou sequer manter em funcionamento a fantástica equipa de que dispunham. Tudo isto, como uma bola de neve, redundou num conjunto de dificuldades sucessivas até chegarmos ao ponto em que hoje a associação se encontra... É triste para a cidade, para os seus comerciantes; mas especialmente para mim e, tenho a certeza, para todos os que lá trabalharam com imenso esforço, mas um orgulho ainda maior.

Penso que, numa atitude de reflexão no mínimo responsável, caberá hoje perguntar a quem serve a ACG. Se faz sentido ainda a sua existência no contexto actual. Quais serão as saídas para a situação que vive.

Dos órgãos eleitos fazem parte cidadãos/empresários considerados na Guarda. Deles não se espera outra atitude que não seja a de esforço na busca de soluções para aquele imenso património. Mas todos os comerciantes, principalmente os associados, devem reflectir no que querem fazer da ACG, que é sua por direito.

Ao que chegámos...


Pacheco Pereira, em artigo publicado no "Público" a 11 de Julho fez uma caracterização do que significa hoje pertencer a um Partido Político. Em tom bastante duro!

Depois de ler o artigo, reconheço que concordo com muito do que Pacheco Pereira diz, com a reserva de ser sempre muito injusto generalizar comportamentos, principalmente para aqueles que pautam a sua actuação, na política como na vida, pela rectidão na observação de princípios.

Recordo que após alguma proximidade com uma das "jotas" no final da adolescência, cedo me desencantei e percebi que fazer intervenção cívica naquele ambiente era extremamente redutor, e que claramente os jogos de interesses, agendas de poder pessoal e a cultura de "carreirismo" se sobrepunham claramente a opções ideológicas e à procura de soluções para melhorar a democracia... Por isso mesmo, quando há pouco tempo me sondaram sobre a disponibilidade para colaborar com um Partido, a minha resposta foi imediatamente negativa. Estarei sempre disponível para apoiar projectos em que acredite, promovidos por Partidos ou outras entidades, mas no estado actual de coisas, não posso em consciência comprometer-me com um Partido, qualquer que ele seja.

Estranho que o artigo de Pacheco Pereira não tenha sido comentado na Praça; para mim, a sua frontalidade e mesmo violência merecem reflexão. Todavia, ou passou despercebido ou por qualquer estranho motivo todos olharam para o lado e assobiaram, que isto não é nada conosco...

O artigo pode ser lido no Blog de José Pacheco Pereira, aqui.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ainda a Beirartesanato



Na semana passada, 2 entrevistas a outros tantos jornais locais sobre este evento: Pedro Tavares, Presidente do Nerga e Lurdes Saavedra, Presidente da Pró-Raia confirmam nas respectivas entrevistas aquela que foi a minha impressão sobre a feira e consideram que a actual localização é uma aposta ganha, devendo ser mantida esta opção.

Esta é também a minha opinião, expressa no meu anterior Post.

Das 2 entrevistas, recheadas dos já habituais lamentos, há um outro ponto que me permito destacar: quando Pedro Tavares diz que é necessário investir na criação de um evento que pela sua dimensão contribua para a afirmação da Guarda no plano regional, com a ambição de evoluir para o plano nacional - dando como exemplo o Festival Internacional do Chocolate em Óbidos - estou inteiramente de acordo com ele! Não acredito é que esse evento possa ser nos moldes em que tem sido feita a Beirartesanato...

Espero que a equipa do Nerga consiga evoluir nesse sentido, porque é de algo assim que a Guarda precisa para aparecer e se afirmar.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

XIX Beirartesanato



Na semana passada decorreu no espaço do Parque Urbano do Rio Diz mais uma edição da Beirartesanato.

Confesso que quando soube da mudança de localização - costumava realizar-se no Jardim José de Lemos - fiquei bastante reticente: achei que retirar o evento do centro iria pejudicar a sua visibilidade e com isso fazê-la perder visitantes, porque a zona da Estação ainda é relativamente periférica. Nem fiquei muito convencido quando ouvi o Sr. Presidente da Câmara dizer que a cidade é hoje policêntrica e que o que se fez foi aproveitar esse facto e mudar a feira para uma das outras "centralidades" da cidade. Não fiquei nessa altura, nem o estou agora, que constatei o sucesso da mudança de localização da feira. Que muito se deve ao programa de animação da feira, que foi na minha opinião o principal motivo para o sucesso - em termos de número de visitantes - que ela teve. Desloquei-me lá 3 ou 4 noites e em qualquer delas pude verificar que havia muita gente. Não tenho conhecimento do número estimado de visitantes, mas do que vi parece-me que há-de ter sido superior ao de anos anteriores, o que traduzido em potencial de negócio traz um incremento importante ao evento. Por outro lado, o facto de se tratar de um espaço amplo, bem tratado e com bastante estacionamento também há-de ter contribuído para o sucesso da edição deste ano.
Mas constatei também que a zona que geralmente denominamos "centro da cidade" esteve praticamente deserto durante o tempo em que o evento decorreu, o que contraria o tal policentrismo...
Assim, parece-me previsível que a localização se mantenha em próximas edições, com benefício para visitantes, expositores e organização, e sem os prejuízos na circulação de automóveis e estacionamento que a realização da feira no centro da cidade sempre traz. Parabéns à Organização pela iniciativa e, mais importante, por continuarem o seu esforço na melhoria da organização da feira.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Os meus GPS



Descobri as enormes vantagens da utilização da navegação por GPS em 2000, quando ganhei num concurso um GPS portátil da Magellan. Depois, em 2002, após ter adquirido o meu primeiro PDA, passei a utilizar programas de navegação concebidos para aqueles aparelhos. Foi assim que, por essa altura, descobri o Route66 e o TomTom. Apesar de não terem todas as capacidades dos programas mais modernos, eram na altura perfeitamente revolucionários. Tinham até falhas que fazia com que fossem complementares: por exemplo em Portugal o Route66 era superior, porque tinha melhor cartografia, indicações mais precisas e mais pontos de interesse. Já em Espanha a conversa era outra: o TomTom parecia estar em casa, principalmente nas grandes vias dentro de cidades médias/grandes, onde planear uma mera inversão de sentido era um quebra-cabeças para o Route66. Bons tempos!
Entretanto veio o Eng. Guterres e com ele as auto-estradas a que foi fácil habituarmo-nos. Quando isso aconteceu e foi preciso mudar de programa descobri o Viamichelin. Hoje é apenas um site para planeamento de roteiros e encontrar hoteis e restaurantes, porque entretanto abandonaram a comercialização de Software. Mas quando apareceu foi um enorme avanço, porque além da boa cartografia tinha uma enorme base de dados de pontos de interesse: restaurantes (com classificação), hoteis, monumentos, etc. Era fantástico! Era a única maneira de, por exemplo, estar a chegar a Barcelona (pela hora do lanche), a minha mulher me dizer que lhe apetecia um bolo de chocolate da Cafetaria do El Corte Ingles e eu conseguir ir lá direitinho, lanchar, e retomar o meu caminho sem perder 4 ou 5 horas!
Este ano, antes da aventura de férias, vi-me na necessidade de um novo Software de Navegação, qe o ViaMichelin já era de 2004 ou 2005 e de lá para cá as coisas, parecendo que não, mudaram bastante. Confesso que se a Michelin ainda estivesse no mercado, não tinha pensado 2 vezes; como não é o caso, a escolha acabou por recair no NDrive, já que mais não seja pelo facto de ser tecnologia inteiramente portuguesa, mas também porque fiquei com muito boa ideia das apresentações que vi. E não dei o dinheiro por mal empregue! Do que usei até agora, gostei bastante do programa: muito informação no ecrã (e bem arrumada), boa legibilidade, indicações precisas e um manuseamento muito giro, permitindo que se "arraste" o ecrã, quase tipo iphone. Como não há bela sem senão, ainda não consegui pôr a trabalhar o sistema de actualizações automático, tendo solicitado assistência para o fazer; vamos ver como se resolve...
De resto, posso recomendar: se procuram um software fácil de usar, que dá imenso jeito sempre que se tem de ir a um sítio com o qual não estamos familiarizados, e querem a versatilidade que um sistema que corre sobre um PDA pode dar, não ficarão desiludidos com o NDrive. Além de que podemos sempre usá-lo com o orgulho de estarmos a usar um produto tecnologicamente evoluído que foi criado logo ali acima, no Porto.

sábado, 18 de julho de 2009

Fantástico!

Para além de fazerem grande música, fizeram também o videoclip mais espectacular que tenho visto ultimamente!
Falo de "Life in Technicolor" dos Coldplay. Quem ainda não viu, pode ver aqui; está disponível em alta definição, que vale a pena a espera para quem tem uma ligação minimamente razoável.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Livros


Nos últimos anos, as férias de Verão em família têm sido passadas na Praia. A ideia é passar o máximo tempo ao ar livre, num ambiente descontraído, sem sujeitar a pequenada a muitas viagens que os aborrecem de morte. Nesses dias, aproveito para ouvir música (alguma) e ler (muito).

Como além desses livros ainda estão os outros que vou lendo ao longo do ano, ao fim de algum tempo acabo por confundir alguns e quando me perguntam por sugestões acabo por ter alguma dificuldade. Por isso decidi que vou começar a colocar aqui as impressões com que fico dos livros que me vão passando pelas mãos. Não tenho a menor pretensão de fazer aqui crítica literária, já que me confesso incompetente para tal; serão apenas observações pessoais, a título de memória, que poderão eventualmente servir como guia para alguém que procure uma sugestão de leitura.

Feita esta introdução, aqui ficam as primeiras notas:




Título: O Milionário de Lisboa

Autor: José Norton


Trata-se de uma biografia romanceada do Conde do Farrobo; passa-se na primeira metade do Sec. XIX - uma época de grandes mudanças sociais e políticas, quer em Portugal quer no resto da Europa. O Conde era um grande amante (e intérprete amador) de Teatro Lírico, tendo sido director do São Carlos.

Trata-se de um livro escrito numa libguagem clara, em que a narrativa flui de uma forma bastante agradável; a personalidade multifacetada do biografado ajuda a construir uma cadeia de acontecimentos que nos dão uma imagem clara da forma de vida da nobreza daquele tempo. Enfim, um livro muito agradável de ler, ligeiro e com uma perpectiva histórica interessante. Uma boa aposta para férias.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Empreendedorismo (II)

A propósito do que referi no meu post anterior, lembrei-me de um artigo que escrevi publicado no Jornal O Interior em Julho de 2007 sobre o mesmo tema. Acho interessante reproduzi-lo aqui, com o devido enquadramento: foi na sequência de uma sessão de trabalho entre empresários da região e representantes do Governo, nomeadamente o Secretário de Estado do Emprego e o Secretário de Estado da Indústria e Inovação (cito de memória). Aqui fica:
"Na semana passada, reuniram na Guarda com empresários da região, representantes do Governo, numa sessão de trabalho subordinada ao tema “Investimentos e Empreendedorismo no Distrito da Guarda”. Nesta reunião, foram auscultadas as opiniões de todos quantos quiseram contribuir com a sua intervenção e foram ainda anunciadas medidas que o Governo se propõe tomar, das quais destaco o envelope financeiro que vai (finalmente) ser disponibilizado para a PLIE e o apoio a um Centro de Incubação de Empresas, ambos projectos em que a Câmara Municipal é entidade Promotora.
Se a primeira revela o reconhecimento da valia para a região em particular, e para o País em geral, de uma estrutura que permitirá a implantação de um conjunto de empresas que pretendam beneficiar de serviços de apoio, numa lógica de localização centrada na competitividade logística, já a segunda vem na sequência de um conjunto de medidas que o Governo tem vindo a adoptar para a promoção do empreendedorismo, que só peca por tardia.
A criação na Guarda de uma Incubadora de Empresas (de base tecnológica) constitui para a região uma excelente oportunidade de ver surgir aqui um conjunto de empresas geradoras de valor e capazes de fixar e atrair quadros qualificados, numa lógica de ciclo virtuoso , no qual há muito se deveria ter apostado como motor do desenvolvimento regional.
Todavia, se para alguns, a obtenção dos apoios disponibilizados e a capacidade de colocar os projectos em funcionamento é o fim de um ciclo, outro mais desafiante se inicia: o de com estas estruturas recuperar algum do atraso da região, arrepiando caminho, numa lógica de comparação com os melhores ou, se quisermos, de benchmarking, e de adopção das melhores práticas em matéria de apoio ao empreendedorismo. E aqui, todos temos responsabilidades a assumir: entidades oficiais, instituições de ensino superior – com destaque para o IPG – mas também os empresários da região.
Em Março passado participei no “Unispin Winter Workshop” da TII (uma associação europeia para a transferência de tecnologia, inovação e informação industrial, disponível em
www.tii.org), em Lausanne; das comunicações a que assistimos, destaco 2, sobre os programas de apoio ao empreendedorismo de 2 Universidades do Norte da Europa (Linköping, na Suécia e Twente, na Holanda) especialmente bem sucedidos. Tanto, que esses programas têm sido “vendidos” a outra Universidades, da Europa e dos Estados Unidos. E se houve um ponto comum às 2 comunicações que imediatamente foi possível identificar foi o envolvimento de empresários sénior, com experiência no lançamento de novas empresas e em novos mercados, como factor crítico para o sucesso destes programas.
Resulta daqui que, para além da instalação das empresas, o apoio aos empreendedores passa necessariamente por uma conjugação de instrumentos e ferramentas de gestão, onde obrigatoriamente pontificam o coaching e a tutoria.
Mas o desafio pode e deve ir ainda mais longe: fugir ao estereótipo criado à volta do empreendedor (como sendo os quadros recém-formados e professores envolvidos em spin-offs académicos) e fazer uma clara aposta na promoção de spin-offs empresariais, partilhando o risco e capitalizando a experiência e cultura empresarial destes actores, criando-se assim um ambiente dinâmico, propício ao aparecimento de novas empresas, aproveitando todas as potencialidades existentes.
Em suma, muitas portas podem ter sido abertas com os compromissos assumidos na semana passada; mas atravessá-las e ocupar os lugares disponíveis cabe a todos nós, que insistimos em viver, trabalhar e desenvolver a região da Guarda.

Por: Rui Ribeiro, P.G. Gestão de Empresas
rui.ribeiro.0@gmail.com
"

Centro de Negócios Transfronteirço


Por uma questão de justiça, não posso deixar de falar do tema, apesar do atraso com que o faço (justificado no meu post anterior).

No Soito, foi inaugurado, no passado dia 20 de Junho, o Centro de Negócios Transfronteiriço. Trata-se de uma Incubadora de Empresas/Negócios, com assumida vocação transfronteiriça, que deverá servir a população do Soito e localidades vizinhas.

Tive a oportunidade de assistir à inauguração e de visitar as instalações, que decorreram em simultâneo com a Gala das Empresas do Jornal Nova Guarda e fiquei muitíssimo bem impressionado.

Pegou-se num problema existente há já algum tempo - uma fábrica de refrigerantes encerrada, num local privilegiado da localidade - e com planeamento e imaginação criou-se uma potencialidade enorme para os empreendedores de toda aquela zona, que passaram a contar com uma estrutura que lhes vai facilitar imenso o arranque de novos projectos de negócio! Estão pois de Parabéns!

A distribuição do espaço disponível permite albergar comercio, serviços e pequenas indústrias, com acessos próprios para cargas/descargas e permite a partilha de serviços de apoio, libertando as empresas instaladas de alguns custos.

Pena tenho eu que a Guarda não disponha até hoje de uma estrutura semelhante, apesar de aqui existirem outros serviços que têm todo o interesse numa estrutura como aquela: IPG, Associações Empresariais, Câmara...

Já tive oportunidade de referir que há cerca de 2 anos surgiram notícias dando conta dessa intenção, mas até hoje não conheci qualquer desenvolvimento no que seria uma infra-estrutura essencial para a Guarda fixar empreendedores e transformar potencialidades (que por si só não trazem o desenvolvimento que queremos para a Guarda) em negócios, em criação de riqueza.

Francamente, e aproveitando a "onda" eleitoral que se avizinha, gostava de ver os candidatos comprometerem-se nesse sentido.

Trabalhos suspensos...


Quem por aqui tenha passado nas últimas 3 semanas deve ter reparado que nada mudou. Isto porque as 2 últimas semanas foram de férias (com acesso muito condicionado á net) e a que as antecedeu foi muito exigente em termos de trabalho, fazendo com que não tivesse tido tempo nenhum para aqui deixar as ideias do costume. Conto fazê-lo nos próximos posts, para repôr o atraso!

Por outro lado, reparei hoje que o blog ultrapassou as 5000 visitas. Tudo bem que 4500 foram minhas e da minha mulher; mas mesmo assim, aos restantes, gostava de pedir para participarem mais, enviando-me os seus comentários, tornando o espaço mais plural e reflectindo mais pontos de vista.

Novos posts seguem dentro de momentos.