quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A PLIE

Foi recentemente divulgado o nome das 3 empresas que vão instalar-se na PLIE brevemente, segundo palavras do Sr. Presidente da Câmara.
Fico satisfeito por finalmente se ver luz no fundo do Túnel. Mas como nem tudo o que parece é, também neste processo parece existirem alguns equívocos. É que das 3 empresas dadas a conhecer, só 1 opera na área logística ou afins. As outras 2 são empresas de serviços, cuja instalação não faz sentido na Plataforma Logística!
Concordo que devem ser cativadas a establecerem-se por cá, mas vamos chamar as coisas pelos nomes: estas 2 empresas fazem sentido na ALE (área de localização empresarial) que, segundo creio, será contígua à Plataforma Logística, sendo complementar. Não faz sentido na própria Plataforma. Como de resto é o caso de tantas empresas, que aguardam há anos que a Guarda disponha de uma ALE para poderem crescer!
A âncora de todo este processo deve continuar a ser a PLIE e é esta que deve ser considerada estrategicamente diferenciadora no processo de captação de investidores que tem de ser intensificado.

4 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Rui Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
E disse...

Compreendo o seu ponto de vista, mas com a área da PLIE várias empresas de outros ramos que não a logística poderão ter a oportunidade de beneficiar daquela localização, quiçá até dando apoio aos empreendimentos logísticos.

A empresa de montagem de palcos para grandes eventos claramente necessita de uma base logística para mover os materiais entre espectáculos pela península ibérica... por exemplo.

Rui Ribeiro disse...

Se calhar não me expliquei bem: fico feliz por finalmente haver empresas a instalar-se na PLIE; tendo a PLIE uma componente de ALE, claro que faz todo o sentido instalarem-se empresas que não operam na área logística; claro que faz sentido captar este tipo de empresas para a ALE; mas isso não pode fazer perder de vista a verdadeira vocação da plataforma: a logística. Por isso falei das outras empresas da Guarda que estão há anos à espera do arranque do projecto, para se establecerem na ALE.
Quanto ao sei segundo parágrafo, não posso de todo concordar com ele: todas as empresas necessitam de operações logísticas para desenvolverem a sua actividade, já que mais não seja para comprarem matérias-primas ou mercadorias e venderem os seus produtos e serviços; mas isso não faz delas operadores logísticos...