quinta-feira, 13 de maio de 2010

E a alternativa é...

Ouvi há pouco na TSF Carvalho da Silva e João Proença, dizendo terem convocando os trabalhadores para uma grande manifestação nacional contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo. Referiram depois que as medidas penalizam os trabalhadores e vão ter consequência sociais negativas. Nada que não se soubesse, portanto...
Só não os ouvi referir-se a qualquer alternativa a essas medidas. E assim o movimento sindical vai perdendo credibilidade, um activo não reprodutível e que, uma vez perdido dificilmente se recupera!

1 comentário:

Anónimo disse...

A CGTP tem apresentado muitas alternativas: económicas, sociais, políticas, nacionais, regionais, e até para o concelho da Guarda.

Basta estar atento e procurar. Até estão disponíveis na net. Conhece por exemplo o relatóio sócio-económico da Beira Interior feito pela CGTP em 2009? Ou o Plano de Emergência para a Beira Interior? Ou as propostas de nova estrutura para segurança social? Ou os trabalhos de análise e proposta do economista da CGTP Eugénio Rosa, que cobrem praticamente todas as áreas da economia portuguesa, mesmo as mais difíceis (produtividade, desemprego, protecção, layoffs, etc)?

Eu sei que a moda é bater nos sindicatos, mesmo que sem qualquer razão, contudo essa moda tem uma raíz: é que é útil para uns quantos senhores cheios de dinheiro, a quem dá jeito ter os trabalhadores desorganizados e divididos.

Não podemos deixar-nos levar por essa propaganda mediática anti-sindical sem antes nos preocuparmos em ir ver o que tem, realmente, a CGTP a dizer e a propôr ao país.

Agora, não nos esqueçamos: a CGTP não é um partido político. Não tem como função governar nem fazer propostas de governação. Tem como função defender o trabalho face aos ataques do capital.