Foi esta semana publicado o "Regulamento Municipal de Atribuição de Lotes para a Instalação de Actividades Económicas". Assim, de acordo com o Sr. Presidente da Câmara (e Presidente do Conselho de Administração da PLIE), pode dar-se início à venda dos lotes de terreno na PLIE e na ALE contígua.
Reconhecendo que é um passo em frente em todo este processo, é também, em minha opinião, um enorme erro estratégico esta forma de actuação. Já tive mesmo oportunidade de o transmitir ao Sr. Presidente da Câmara...
Penso que o que as empresas procuram na Guarda não são lotes de terreno; nem para os vender seria preciso constituir uma sociedade como a PLIE! O que faz falta na Guarda são soluções de localização empresarial. Que passam naturalmente pelo terreno para implantação de edifícios, mas que vão muito para além disso.
O que deveria ser comercializado pela PLIE seriam soluções de localização empresarial: terreno, projecto pré-aprovado, entidade construtora e solução de licenciamento. Além da gestão do espaço envolvente e demais actividades decorrentes da gestão de um moderno Parque Empresarial, como sejam a captação de novos negócios na sequência do Plano de Desenvolvimento Estratégico, promoção, etc.
Assim se conseguiria ser competitivo na oferta de soluções, criar um espaço com uma identidade arquitectónica consistente e, com algum envolvimento de empresas locais, conseguir que muito do investimento fosse distribuído por empresas da Guarda (por exemplo na contratualizaçao da construção).
Mas não é nada disto que vai acontecer: vão-se vender lotes de terreno, os compradores terão de passar pelo calvário habitual da fase de projecto e licenciamento de construção, vão ser contratadas construtoras de fora que darão pequenas empreitadas aos locais, ficando eles com a parte de leão do negócio e o parque vais ser mais um igual a tantos outros, sem um elemento que o diferencie enquanto tal, já que a sua localização privilegiada, essa sê-lo-á por alguns anos...
A PLIE ainda tem condições para ter algum sucesso e a ser uma âncora empresarial importante para a região da Guarda. Mas comparada com o que poderia ser, vai ficar, pelo menos para mim, a saber a pouco...
Reconhecendo que é um passo em frente em todo este processo, é também, em minha opinião, um enorme erro estratégico esta forma de actuação. Já tive mesmo oportunidade de o transmitir ao Sr. Presidente da Câmara...
Penso que o que as empresas procuram na Guarda não são lotes de terreno; nem para os vender seria preciso constituir uma sociedade como a PLIE! O que faz falta na Guarda são soluções de localização empresarial. Que passam naturalmente pelo terreno para implantação de edifícios, mas que vão muito para além disso.
O que deveria ser comercializado pela PLIE seriam soluções de localização empresarial: terreno, projecto pré-aprovado, entidade construtora e solução de licenciamento. Além da gestão do espaço envolvente e demais actividades decorrentes da gestão de um moderno Parque Empresarial, como sejam a captação de novos negócios na sequência do Plano de Desenvolvimento Estratégico, promoção, etc.
Assim se conseguiria ser competitivo na oferta de soluções, criar um espaço com uma identidade arquitectónica consistente e, com algum envolvimento de empresas locais, conseguir que muito do investimento fosse distribuído por empresas da Guarda (por exemplo na contratualizaçao da construção).
Mas não é nada disto que vai acontecer: vão-se vender lotes de terreno, os compradores terão de passar pelo calvário habitual da fase de projecto e licenciamento de construção, vão ser contratadas construtoras de fora que darão pequenas empreitadas aos locais, ficando eles com a parte de leão do negócio e o parque vais ser mais um igual a tantos outros, sem um elemento que o diferencie enquanto tal, já que a sua localização privilegiada, essa sê-lo-á por alguns anos...
A PLIE ainda tem condições para ter algum sucesso e a ser uma âncora empresarial importante para a região da Guarda. Mas comparada com o que poderia ser, vai ficar, pelo menos para mim, a saber a pouco...
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