De acordo com as últimas notícias que ouvi, a administração do Banco de Portugal decidiu pagar - e pagou - o subsídio de férias, seguindo a prática do setor bancário de o pagar junto com o vencimento de Janeiro.
Não é uma decisão que me surpreenda. Devo até dizer que, se tivesse voto na matéria, teria tomado exatamente a mesma decisão.
Porque uma coisa é todos descontarem; foi o que aconteceu com os Subsídios de Natal de 2011, em que não houve grandes hipóteses de contornar a obrigação.
Outra, completamente distinta, é fazer descontar só alguns; obviamente, nesta situação, todos querem estar do lado dos que não descontam. E obviamente só o fará quem não tiver mesmo outra hipótese. Se os trabalhadores de empresas privadas não têm qualquer desconto; se até os administradores de empresas públicas (como por exemplo a Caixa Geral de Depósitos) têm um regime especial que lhes permite não ter qualquer desconto; por que carga de água alguém não há-de também querer pôr-se de fora...?
Diz a sabedoria popular que "quando todos pagam, nada é caro..."; e o problema é que atualmente, são apenas alguns a pagar...
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