De acordo com informações hoje divulgadas pela Rádio Altitude, o IPG decidiu não esperar mais pela colaboração da Câmara Municipal para a criação de uma incubadora de empresas! E decidiu, em consequência, avançar sozinho para esse projecto.
Pela minha parte, que tanto tenho falado do assunto, congratulo-me com com mais este contributo do IPG para a cidade. Ouvi as palavras do vice-Presidente onde, com sentido diplomático, explicou a decisão pela demora em obter da Câmara um compromisso palpável, que se traduzisse nalguma realização. Compreende-se que a Câmara tenha outras prioridades; não se compreende que ciclicamente traga o assunto à praça pública, anunciando locais para a sua localização, parceiros para a sua implementação, mas nunca até hoje se tenha visto uma acção concreta. Espero, como o vice-Presidente do IPG, que se possa associar ao projecto, tornando-o maior.
Outra das instituições que deveria estar num projecto deste tipo seria o NERGA; as evidências na área da dinamização de empresas inovadoras revelam que a tutoria é fundamental como factor crítico de sucesso nas empresas nascentes. E essa tutoria, nos países nórdicos, é da responsabilidade de empresários, gente que conhece o mercado e a realidade do mundo dos negócios para além daquilo que consta dos manuais de gestão. São modelos de promoção do empreendedorismo com taxas de sucesso interessantes, cujo modelo tem sido replicado um pouco por todo o mundo.
O primeiro passo está dado. Os meus Parabéns à Direcção do IPG. Espero que o projecto possa ser cada vez maior com o contributo de todos os que têm responsabilidade na área. A Guarda precisa, e há muito que merecia!