Enquanto me dirigia hoje pela manhã para o meu local de trabalho, aproveitei, como na maior parte dos dias, para ouvir as notícias.
Das notícias de hoje, a que teve maior destaque foi a greve do pessoal da CP - a empresa pública de transportes ferroviários. Não conheço muito sobre esta empresa; sei que tem uma exploração deficitária, que se mantém no pressupostos da prestação de um serviço público, e pouco mais...
Mas do que ouvi, 2 aspectos merecem o meu reparo e a minha preocupação:
1. um tribunal arbitral decretou serviços mínimos, que os trabalhadores da empresa não cumpriram; segundo um representante do sindicato dos ferroviários, não foram cumpridos os serviços mínimos decretados porque o sindicato entende que o acórdão do tribunal arbitral não apresenta fundamentos para a decisão tomada e eles não concordam com ela;
2. na linha Sintra-Cascais a CP instruiu os maquinistas ao serviço para pararem em todas as estações, mas constatou-se ao longo do início da manhã que essas instruções não estavam a ser cumpridas pelos referidos maquinistas.
Portanto, os trabalhadores da CP não concordaram com o Tribunal arbitral nem com a própria empresa, pelo que fizeram aquilo que eles acharam ser correcto.
É impressão minha ou reina por lá alguma falta de autoridade...?
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